Thursday, February 01, 2007

Um pouco de azar e muita sorte


Sim, na parte da manhã eu iria para a USP. De carro, por que não?! Fui. Entrei no carro, mal havia colocado a chave no contato e ele estava funcionando. Depois, iria ao Campo de Marte, numa reunião lá com uns amigos. Encostei a chave no contato e pronto: carro funcionando. Mas o tanque de gasolina tinha apenas uma vaga lembrança de qual era sua missão existencial, então resolvi abastecer um pouco. Parei num posto próximo ao Terminal Tietê. Carro abastecido, combustível pago... Chave no contato. E nada. Absolutamente nada. Meus amigos apareceram, empurramos o carro: um pouco de velocidade, chave na ignição, embreagem pisada, engata primeira, solta a embreagem... Pronto, pegou no tranco.

Fomos ao Campo de Marte. Na hora de ir embora... Nada do carro funcionar. Empurramos, rimos um pouco, primeira engatada, solta a embreagem... Carro funcionando.

Próxima parada: Pizza Hut do Shopping Center Norte. Na hora de ir embora, a já tradicional manobra de emurrar o carro e pular pra dentro ganhou um complicador: tinha de desviar dos outros carros manobrando no estacionamento, sinalizar desesperadamente para que saíssem da frente, e tudo isso lutando para continuar ganhando embalo... Pronto, funcionou.

Finalmente, estou em frente de casa... Deixo o carro na rua já no jeito para aproveitar a descida, já que eu teria que desligá-lo para poder abrir o portão. Portão aberto.... Empurra, empurra... pula pra dentro, embreagem, primeira... e nada. NADA! Nem uma luzinha do painel deu o menor sinal de vida, nem o menor sinal de vida vindo do motor, nada... Aparecem umas boas almas, empurramos o carro ladeira acima, e agora são seis mãos empurrando o carro ladeira abaixo... Pulo pra dentro, e nada...

Por fim, jogamos o carro pra dentro da garagem. Literalmente. Sem que ele funcionasse, o único jeito de vencer a rampa que sobe para minha vaga foi garantir um embalinho extra na hora da empurrada...

Mas, por fim, foi muita sorte. O carro poderia ter decidido não funcionar em qualquer lugar da cidade, e esperou para me sacanear bem em frente de casa. Um tanto quanto sarcástico, eu diria...

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