Monday, December 04, 2006

PT-NYJ

Check pré-vôo. Seis litros e meio de óleo, o mínimo indicado para um Tupi. Completamos com mais um litro. Cabine preparada, cintos passados. Fonia. Tudo em ordem com a fonia. Chamar o solo Marte. Aguardar autorização para táxi. Cabeceira 30. "Operamos sem flape aqui". Tudo bem, sem flape então. Segura no freio, potência máxima, observa indicações.... Libera freio... Na corrida vou me re-familiarizando com o controle direcional. Cinquenta e cinco nós, leve alívio no manche. Sessenta e cinco, tira do chão com suavidade, e um pedalzinho para corrigir o vento e manter o eixo. As casas à frente vão se aproximando mais do que eu gostaria. "Tá, pode dar um dentinho de flape...", não era só eu incomodado com aquela subida. Aproamos a posição "pedágio", e ao cruzar seu través comunicamos ao controle nossa intenção de prosseguir para toque e arremetida. O pouso foi bom, apesar de eu ter deixado o "yankee jouliet" pular um pouco e subir pelo menos um metro e meio novamente. O importante é que briguei contra meu próprio erro e corrigi o pouso sem maiores problemas e sem a intervenção do instrutor. Potência a pleno, flapes recolhidos, observando a velocidade indicada até retomar os sessenta e cinco nós... No ar novamente. O pouso de volta em Marte foi um tanto quanto melhor. Devido a um Seneca um tanto quanto perdido e a um Citation II que vinha chegando sei lá eu de onde, mas bem rápido, fomos solicitados pela torre a fazer uma aproximação mais rápida. Pouco depois de cruzar o través da trinta, motor cortado, e aproximação no planeio mesmo, observando a velocidade. Vou buscando o alinhamento na final, um pequeno motorzinho na curta final (sabia que poderíamos ter atrasado um pouco os flapes...), e dessa vez um arredondamento mais tranquilo, deixando flutuar até que o avião mesmo resolvesse pousar, sem a mesma briga de Jundiaí. Depois de três anos longe do Paulistinha, uma coisa é certa... Escolher fazer a fase inicial do curso no P-56 foi a melhor das escolhas, afinal o que me sobrou de pé e mão atrofiados depois de todo esse tempo ainda foi mais que o suficiente para cuidar bem do Tupi nessa retomada relâmpago.

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