Há notas para o projeto, para provas e para as avaliações que acontecerão em reuniões com os grupos. Muito discutiu-se sobre como estas notas deveriam ser estruturadas. Quantos relatórios de projetos? Quantas provas? Quantas reuniões de avaliação? Quais os pesos? Sendo a matéria chamada "Projetos II", então o projeto em si deve ter a maior nota! Mas aí não se avalia muito os desempenhos individuais. Por outro lado (e eu gostei desse argumento), dar um grande peso para as provas faz com que seja maior a tendência de alguns membros dos grupos a abandonarem seus trabalhos no projeto em si, pois na medida em que começam a fazer pouca coisa pelo projeto, sua esperança por notas recai sobre as provas, para as quais então se deverá estudar e, assim, o projeto fica mais abandonado ainda. Muito bem... Minha proposta agrada muito mais a professores do que alunos, mas se pudéssemos confiar com segurança em que as provas serão bem elaboradas, de acordo com o andamento do projeto, então imagino o seguinte esquema para resolver todos os problemas (anseios de alunos e professores): As notas das provas entram como um fator multiplicativo nas notas dos projetos, ou em parte dela. Sendo NR a nota do relatório do projeto, de 0 a 10, e NP as médias das provas, também de 0 a 10, então a média MA do aluno poderia ser algo do tipo:
MA=0,5NR* + 0,5NR*(NP/10) => MA=0,5NR (1 + NP/10).
Ou algo do gênero, variando-se os coeficientes aí.
Mas é difícil, muito difícil, uma sala de aula aprovar algo assim, pois condiciona a aprovação do desempenho em um trabalho já feito (o relatório de projetos), ao desempenho em uma outra atividade, as provas. E essa outra atividade é uma atividade individual, o que aumenta ainda mais a resistência do pessoal.
Acabamos ficando com pesos normais atribuidos a provas e relatório, e um modesto fator multiplicativo a ser dosado entre 0,9 e 1,1 de acordo com as reuniões de avaliação periódica.
OBS: É já a segunda semana de aula, e estamos nos reunindo com os professores durante as aulas para decidir como vai ser a disciplina. Não seria o caso de eles já terem esse planejamento feito? Não é por falta de comunhão com os alunos que os planejamentos de disciplinas passadas falharam. Foi só por falta de continuidade na execução.
Tuesday, August 08, 2006
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