Finalmente, me ocorreu a justificativa para estudar aqueles países tão estranhos... Nepal, Índia, Malaysia.... É a idéia do "exemplo no limite", exemplos extremos. Querendo imaginar se luz é algo que pode cegar, não imagine qualquer luz... pense em olhar para o Sol.... DE PERTO!. Querendo imaginar em que ponto de uma viga uma carga produz maior esforço, tem maiores chances portanto de quebrar a viga.... Não coloque uma "carguinha P" na viga... Imagine, na ascepção mais técnica possível dos termos, "um puta peso ignorante" sendo aplicado em vários pontos, e o comportamento global resultante será mais intuitivo. Assim, querendo entender o que pode se impor como limitantes ao estabelecimento de políticas de desenvolvimento sustentável, vamos olhar para extremos... Se a questão central é financeira, olhemos para alguns extremos em que as condições sócio-econômicas se impõe como fator limitante e, em seguida, olhemos para o extremo oposto. Os EUA, uma economia rica e próspera. E, embora seja sede de importantes inovações tecnológicas que prometem um futuro de substrato técnico mais ecológico, é importante lembrar que os EUA figuram como a grande nação poluente do planeta. E eles não podem parar com isso, simplesmente, desligar todas as chaminés, carros e afins, por uma questão muito simples: econômica. Tá, forcei a barra no exemplo com os EUA, mas mesmo em uma escala menor eles não saem gastando dinheiro com tecnologias verdes se isso não for economicamente viável ou se a intensidade do subsídio para a implantação da mesma não se justificar em caráter de pesquisa e desenvolvimento do setor. Ninguém pensa em uma implantação imediata e maciça das tecnologias verdes já disponívies. Elas não aguentariam rodar esse mundo que está aí, aliás, de forma economicamente viável.
A observação que me ocorre, e que é uma hipótese jogada já que não fiz a menor das verificações quantitativas a respeito, é a de que em todo o espectro da realidade econômica, a economia em si é um empedimento significativo à implantação das tecnologias verdes. Ser ecológico ainda não é lá uma boa idéia econômica, exceto pela reciclagem de latinhas, borrachas e papel, e outras coisinhas assim. Não "podemos" parar de queimar petróleo, por exemplo. Fazer isso hoje só seria viável mediante a aceitação da idéia de parar o mundo. E parar o mundo não dá.
Tuesday, August 01, 2006
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