Eu deveria ter escolhido a China. Não! Não pra ir morar ou estudar, cruz credo! Mas para usar no meu estudo sobre energias limpas e discussões histórico-culturais a respeito. Lá a tal "mão-invisível", não necessariamente a mesma mão bondosa descrita por Smith, está causando tanto, mas tanto, que seus contornos se evidenciam e se acusam muito facilmente.
E o Wal-mart, quem diria... É como nossas lojinhas de 1,99, só que um pouco mais requintado. 80% das tralhas em suas prateleiras vêm da China. Oitenta por cento não é como zero por cento (quase nada....).... é quase tudo! Muita coisa!
E as cidades então... Um exemplo só: Dongguan.
Lá pelos anos 80, tinha cerca de 30.000 pessoas. Trinta mil... Algo que só preencheria um cantinho de qualquer bom estádio de futebol.
E hoje? Hoje... vinte e poucos anos depois.... anote: mais de 7.000.000. Isso mesmo.... sete milhões. Adianto as contas pra você: isso representa um aumento de 233 vezes!
Gosto das frases "Se 20% dos chineses resolverem andar de carro....", "Se metade dos chineses comprar uma geladeira"...
São todas previsões para uma catástrofe ambiental sem precedentes.
O que é que mais assusta nestas previsões catastróficas? É a magnitude do caos que se anuncia ou a velocidade com que as coisas realmente estão tomando forma lá no mais antigo dos mundos?
Por outro lado: é o mais antigo dos mundos. A única nação que tiraria, até o momento, maior nota possível nas avaliações de sustentabilidade pelas definições mais tradicionais que preconizam durabilidade e longevidade. Está isso finalmente chegando ao fim, a China como um todo personificando a história do resto da humanidade, ou os velhinhos vermelhos sabem o que estão fazendo e somos o resto de nós tolos demais para entender?
Sunday, August 06, 2006
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