Uma invenção que rompe as fronteiras da mecatrônica e leva a civilização a um novo patamar. Veja por você:
Thursday, April 30, 2009
Tá sem assunto?
Uma boa conversa fiada, como tudo aquilo que não é útil nem metabólica nem financeiramente, porém é legal, é fundamental para uma existência completa.
Mas não basta ter uma quedinha por um lero-lero qualquer. Estilo também é importante. Eis um exemplo. Antonio Bivar, passeando por Paris, encontrou um amigo.
Sentados no Flore, conversamos de futilidades; e como sou o único que não conhece a cidade, me sinto assim meio que maladroit. Na falta do que perguntar, pergunto: -E o existencialismo?
Trecho de "Verdes vales do fim do mundo", de Antonio Bivar.
Mas não basta ter uma quedinha por um lero-lero qualquer. Estilo também é importante. Eis um exemplo. Antonio Bivar, passeando por Paris, encontrou um amigo.
Sentados no Flore, conversamos de futilidades; e como sou o único que não conhece a cidade, me sinto assim meio que maladroit. Na falta do que perguntar, pergunto: -E o existencialismo?
Trecho de "Verdes vales do fim do mundo", de Antonio Bivar.
Monday, April 27, 2009
Entre mortos e vivos
Sempre acho curiosidades notáveis no Blog do Guterman, do Estadão. E essa aqui vale ser reproduzida:
A tradição chinesa manda que os cadáveres estejam íntegros para as cerimônias fúnebres, por causa da relação com os antepassados, e isso dificulta sua doação para pesquisa. Mas, na faculdade de medicina de Tzu Chi, em Taiwan, há corpos suficientes até mesmo para distribuir a outras escolas. O motivo é curioso: em Tzu Chi, os cadáveres são tratados com respeito religioso, o que convence os familiares dos mortos a doá-los.
Primeiro, os alunos que vão trabalhar nos cadáveres devem conhecer os parentes do falecido e saber detalhes da vida dele. A partir dessas informações, os estudantes montam uma grande homenagem ao morto, que será feita nas dependências da escola, com a presença dos familiares. O cadáver é considerado o “principal professor” dos alunos.
Para ler o post completo, clique aqui.
A tradição chinesa manda que os cadáveres estejam íntegros para as cerimônias fúnebres, por causa da relação com os antepassados, e isso dificulta sua doação para pesquisa. Mas, na faculdade de medicina de Tzu Chi, em Taiwan, há corpos suficientes até mesmo para distribuir a outras escolas. O motivo é curioso: em Tzu Chi, os cadáveres são tratados com respeito religioso, o que convence os familiares dos mortos a doá-los.
Primeiro, os alunos que vão trabalhar nos cadáveres devem conhecer os parentes do falecido e saber detalhes da vida dele. A partir dessas informações, os estudantes montam uma grande homenagem ao morto, que será feita nas dependências da escola, com a presença dos familiares. O cadáver é considerado o “principal professor” dos alunos.
Para ler o post completo, clique aqui.
Sunday, April 26, 2009
Dizem por aí...
Minha irmã achou em algum canto da internet:
Adriano: Significa o que veio da região da Abria e indica uma pessoa muito ativa mas que costuma oscilar entre os interesses imediatos e os ideais de longo prazo, e isso lhe acarreta dilemas constantes.
Adriano: Significa o que veio da região da Abria e indica uma pessoa muito ativa mas que costuma oscilar entre os interesses imediatos e os ideais de longo prazo, e isso lhe acarreta dilemas constantes.
Thursday, April 23, 2009
Som "sussa"
Tava vendo o clipe dos caras... bateria marcando a música, de boa... guitarras com notas longas, pra relaxar mesmo... De repente, um baixo acústico. Opa, algo diferente aí! E, não bastando, um clarinete! A estrutura musical é bem tranquila, ótima música de fundo pra ficar curtindo timbres diferentes e espairecer um pouco. Hurtmold é a banda, e o myspace dos caras tá aqui.
Wednesday, April 22, 2009
Miséria serendipitosa
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Como Nova York estava cheia de mendigos! Os mais agressivos que eu já tinha visto na vida! Bêbados ou não, agarravam as pessoas, olhavam-nas nos olhos e, vociferantes, obrigavam-nas a lhes dar o que elas não tinham como era o meu caso. Havia um mendigo, o tal da esquina da 23 com a Sétima, que sempre me agarrava. Depois de dois dias, já um pouco mais treinado, bastava vê-lo vindo em minha direção para eu ir logo bradando "FUCK OFF!" (NÃO FODE!). Um dia, em que não só a temperatura mas também minha moral estavam bem abaixo de zero, eu ia andando distraído quando senti alguém me agarrando pelo braço: era ele. Queria porque queria um dime. Baixei os olhos, deprimido. Ao fazê-lo, vi uma nota de cinco dólares aparecendo sob meu pé direito. O mendigo também viu. Mais que depressa apanhei a nota. Aí começamos uma discussão a respeito de quem devia ficar com a nota: se eu, porque ela fora achada sob o meu sapato, ou se ele, porque se ele não tivesse me segurado eu teria continuado meu caminho, passando pela nota sem vê-la. Comecei a ficar constrangido com o círculo de pessoas que foi se formando à nossa volta. Tive uma rápida presença de espírito e decidi repartir os cinco dólares com ele. Entrei numa farmácia e troquei a nota: dei dois dólares ao mendigo e fiquei com três. Afinal, éramos irmãos na miséria.
Antonio Bivar, em Verdes vales do fim do mundo (número 282 do catálogo da L&PM Pocket).
Monday, April 20, 2009
Sunday, April 19, 2009
ISSO é positivo!
Infelizmente estou longe de estar tão atualizado sobre questões políticas como eu gostaria, e me faltam muitas informações para tecer críticas decentes a respeito do polêmico Chávez. Mas uma coisa ele fez que é louvável: deu de presente para ninguém menos que o presidente Barack Obama um livrinho entitulado As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano. O livro disparou nas vendas da Amazon.
Dar Galeano de presente, a quem quer que seja, é louvável. Fazer com que milhares de outras pessoas descubram o autor é, então, espetacular!
Comentários da Folha sobre o ocorrido, aqui.
Thursday, April 16, 2009
O que fazer com o tempo livre?
Tá, reconheço que a pergunta é ampla demais. Então reformulo: Suponha que você tem um monte de ovelhas, um monte de lâmpadas de natal, e um pasto bem grande. Agora sim: o que fazer com o tempo livre? Aqui vai uma sugestão:
Dica: Patrick
Dica: Patrick
Tuesday, April 14, 2009
Mundo cão
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Ainda não decidi qual é a melhor parte dessa estupenda novidade: o novo cãozinho da casa branca, Bo. Vários itens são fortes candidatos a destaque da vez:
1)Vários jornais terem destacado que o cão "tem pêlo preto mas também partes brancas"?
2)Obama ter dito ao Jay Leno que providenciaria sim um cachorro às filhas, pois tinha sido uma "promessa de campanha"?
3)Imaginar que o colarzinho havaiano que Bo usa na foto tanto divulgada logo será moda por aí?
4)Ver Bo ser anunciado ao mundo como "o Primeiro-Cão" do governo norte-americano?
O que importa mesmo é que sem sombra de dúvidas esse cãozinho terá índices de aprovação maiores que Bush...
Sunday, April 12, 2009
Caminhos da História
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As cartas que eram enviadas à Europa no início do século XVI narrando os feitos de Hernan Cortez, em sua conquista do que hoje é o México, poderiam muito bem ser uma peça cômica de segunda categoria, não fosse o pequeno detalhe de retratarem fatos reais. Abaixo, um trecho da carta escrita em Vila Rica de Vera Cruz, a 10 de julho de 1519:
No outro dia pela manhã, vieram até nós alguns índios em uma canoa. Trouxeram milho e algumas galinhas e disseram para que pegássemos aquilo e nos fôssemos de suas terras. O capitão [Hernan Cortez] disse que de nenhuma maneira partiria sem saber o segredo daquela terra, para poder fazer um relato verdadeiro a vossas majestades. Eles reiteraram para que não nos atrevêssemos a entrar em seu povoado e foram embora. Logo que saíram, Cortez determinou a um de seus homens que juntasse duzentos outros e seguisse por um caminho que à noite anterior havíamos visto que dava naquele povoado. Enquanto isso, o capitão embarcou com outros oitenta homens nos bergantins e mais uma vez nos receberam em posição de guerra, apontando suas flechas e mandando que nos fôssemos. Depois de haver requerido por três vezes permissão para descer, o capitão rogou o testemunho do escrivão de vossas altezas reais que consigo levava, dizendo que não queria a guerra, mas diante da determinada vontade dos índios mandava soltar os tiros de artilharia. Com a proteção dos disparos de fogo saltamos a terra e prendemos alguns índios, embora tenham ferido alguns dos nossos. E com o ataque pela retaguarda do batalhão que Cortez mandou pelo caminho que levava ao povoado, dominamos a situação. Os índios fugiram e nós tomamos o povoado, tendo nos instalado na parte que parecia mais forte. No outro dia, como aconteceu na véspera, vieram dois índios, trazendo algumas jóias de ouro, muito delgadas e de pouco valor, e disseram que fôssemos embora, deixando-os em sua terra como antes estavam, sem fazer-lhes mal. O capitão respondeu que, quanto a não lhes fazer mal algum, isto o deixava muito contente, porém, quanto ao deixar a terra, deveriam saber que dali em diante tinham por senhores aos maiores príncipes do mundo, dos quais se tornavam vassalos e aos quais deveriam servir. E se fizessem isso, vossas majestades lhes prestariam muitos favores, amparando-os e ajudando-os a se defenderem de seus inimigos. Eles ficaram muito contentes com isto, mas insistiram em que deixássemos a terra. E assim nos tornamos todos amigos.
NOTA: Após esse surpreendente desfecho, "e assim nos tornamos todos amigos", seguiu-se uma batalha que matou ao menos duzentos e vinte nativos e nenhum dos homens de Cortez. Desses, vinte ficaram feridos, e nada mais. Agora sim, assombrados com os cavalos e com as armas de fogo, desnorteados por perderem tantos dos seus, os índios se sentiram desencorajados a pedir a retirada dos homens de Cortez daquelas terras. E assim se tornaram todos "amigos".
REFERÊNCIA: As Cartas de Relatos de Hernan Cortez estão publicadas pela L&PM sob o título A Conquista do México, sendo este livro o número 450 do catálogo da editora.
Saturday, April 11, 2009
Segredos da cidade
De uma série de reportagens especiais do Estadao:
CEAGESP - O endereço dos alimentos
Manutenção das lâmpadas na cidade
O caminho da água: dos mananciais às torneiras
Achados e perdidos no Terminal Tietê
Relógios da cidade
Nos bastidores da catedral
Os restaurantes Bom Prato
Depois da última estação: manutenção e limpeza no metrô
Zoológico: 4 toneladas de comida por dia
Ilha do Bororé: uma balsa dentro de São Paulo
CEAGESP - O endereço dos alimentos
Manutenção das lâmpadas na cidade
O caminho da água: dos mananciais às torneiras
Achados e perdidos no Terminal Tietê
Relógios da cidade
Nos bastidores da catedral
Os restaurantes Bom Prato
Depois da última estação: manutenção e limpeza no metrô
Zoológico: 4 toneladas de comida por dia
Ilha do Bororé: uma balsa dentro de São Paulo
Friday, April 10, 2009
O apego
Toda semana Elisa recebe, em seu consultório, Carla, jovenzinha miúda, criança. Carla é dispersa, por vezes briguenta, arredia. Mas com crianças o divã simplesmente não funciona. É preciso brincar com elas, para que sintam-se à vontade, percebam algum laço de amizade e desatem a falar as pistas nevoadas de seu mundo interior. E elas brincavam, e brincavam, e lá se ia a hora da consulta. Ao ir embora, todas as vezes, Carla pedia algo emprestado. Um porta-canetas. Um bloquinho. Um enfeitezinho que estava na parede. Elisa emprestava. Semanas iam passando, e os objetos se revezando. Sempre voltavam: "é só emprestado, pode?".
A curiosidade foi crescendo em Elisa, dividindo-se em problemáticas acadêmicas e mistérios transcendentes. Não consultou as páginas dos saberes convencionais dos criativos pensadores introspectivos. O que explicaria aquele rascunho de cleptomania? Que simbologia estaria por trás daquela impulsiva apoderação do alheio, que sempre se arrependia? Perguntou direto à Carla:
- Menina, por que você sempre pede pra levar alguma coisa emprestada?
- É pra eu ter que voltar!
Thursday, April 09, 2009
Enquanto isso no mercado informal
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Fernando está todos os dias pelo centro da cidade, nas cercanias do Teatro Municipal. Ele e sua banquinha de óculos de sol. São diversos modelos que ele anuncia por R$20,00 mas se dispõe a vender até por R$10,00, pra não perder o negócio. Tempos atrás, ia ele contando, faturava-se de R$400,00 a R$450,00 num dia. Isso era Outubro, Novembro, lá em 2008. Hoje em dia tá girando entre R$100,00, R$150,00. "É a crise", explica Fernando. "As pessoas estão segurando, não estão gastando. Tem gente ficando sem emprego. Não tão gastando mais com essas coisas, sabe? O ruim é que o preço do aluguel continua o mesmo!"
Isso se não aumentar, né?
Afinação: teoria e técnica
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Estou com vários problemas, vários. O Lá Sustenido ama o Si e odeia o Lá. Tanto é que fica pertinho pertinho do Si, e não há quem o faça mudar de idéia. Subindo mais um pouco, no registro médio (cujo nome certo já me foi apresentado, mas foge da memória nessas horas estranhas da manhã), está o Mi. Mas o Mi não está onde deveria estar. Ele está inseguro, retraído, tímido. Pobre Mi.
E pior: pensei em mandar o clarinete para um lugar onde poderiam dar um jeito nisso:
- Não vamos mexer na afinação sem antes dar uma olhada no sapatilhamento. De repente é o sapatilhamento que está ruim e aí...
Ponto importante: orçaram em R$600,00 a manutenção. Sem chance.
MAS: encontrei um excelente artigo sobre afinação de clarinetes... De repente eu consigo até eu mesmo aprender a dar um jeito nisso. Se não for esse o caso, ainda assim é um ótimo artigo para entender um pouco mais do assunto, e está traduzido para o português! O artigo está aqui.
Tuesday, April 07, 2009
Celebração do Riso
E de tudo o que José Luis aprendeu de seu pai, isso foi o principal:
- O importante é rir - ensinou-lhe o velho. - E rir juntos.
- O importante é rir - ensinou-lhe o velho. - E rir juntos.
Thursday, April 02, 2009
Crise! Abandonar Navio!!!
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Pois é. Num momento de crise, fica caro manter o barquinho de luxo... E, no momento do desespero, a saída às vezes é simplesmente abandoná-lo... Mais informações, aqui.
Wednesday, April 01, 2009
Descoberta
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