Morreu. Há dois meses.
Não tinha filhos.
Não aqui.
Teve na Europa, quando foi pra lá. Os europeus se jogavam bombas em meio à Segunda Guerra Mundial. O brasileiro foi lá e deixou um filho.
História que não deve ter contato a muita gente por aqui. Me contou algumas vezes, sempre segredando. Sempre lembrando que a esposa não sabia de nada. Nunca sabendo o que fazer com a mistura de constrangimento com o aperto de uma saudade oca, que não tinha o que abraçar.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment