Como dosar, numa justa medida, toda a impulsividade de minha alma com toda a moderação racional de minhas considerações? Exagero nesta última produz uma sensação algo como estar-se contra si mesmo, ao passo que exagero na primeira pode facilmente levar a situações incontroláveis potencialmente geradoras de arrependimentos ou frustrações de alguma espécie.
Embora talvez exista uma resposta a essa pergunta, certamente cada resposta é particular a cada caso, e dada a complexidade de análise de cada caso, nunca haverá tempo hábil para encontrar a resposta antes da catastrófica (ou não) instauração das conseqüências.
Eu já sabia disso. Mas de tempos em tempos fico assim, me remoendo em protesto contra essa cruel e incontornável realidade das coisas.
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