Thursday, May 31, 2007
Pois é....
- Edward Luttwak, The middle of nowhere
Sunday, May 27, 2007
Saturday, May 19, 2007
Fazenda Entre Rios -> Monte Alto
E eu não poderia voar outro avião se não o pequeno e simpático Cessna 152. A idéia, afinal, era familiarizar-se com o novo controle e relembrar o básico do básico.
O saudoso cenário de Rubens Grazzini não estava devidamente instalado, e providenciei rapidamente uma correção a esta falha. Em seguida, lá vou eu taxiando o pequeno avião e me acostumando à sensibilidade do pequeno throttle que acompanha o controle. A precisão me animou! Alinhado... Uma primeira posição de flape, freios aplicados... Manete gradualmente à frente e continuo segurando nos freios, para sentir o nervosismo ansioso da aeronave querendo soltar-se para buscar seu meio.
Tomo proa norte, em uma curva suave, e a primeira missão é a de subir até 5.000 pés de altitude mantendo 500 ft./min de razão de subida. Tarefa básica, mas fazê-la com atenção aos detalhes já vai sedimentando as bases para uma relação íntima homem/máquina. Nivelado, deixo o avião embalar mantendo sempre a rotação antes da faixa vermelha (tarefa que agora ficou mais natural, graças ao throttle!).
Com o aumento da velocidade, a sensibilidade dos controles vai se modificando e uma atenção adicional é necessária para manter o VSI (Vertical Speed Indicator) bem comportado. Depois de três minutos na execução da manobra mais difícil de todas (vôo reto-horizontal), é hora de praticar um pouco de curvas em S, abrindo 60 graus para a esquerda e em seguida fazendo curvas de média inclinação para a direita e para a esquerda de 120 graus cada. O desafio: não ganhar nem perder um pé de altitude sequer, e manter a velocidade estável com ajustes de potência sabiamente inseridos na paz do vôo. Esta série de manobras consome os dez minutos seguintes, e então inicio uma série de 360 graus em subidas e descidas, com curvas padrão e buscando sempre a razão de 500 ft/min.
O melhor estava por vir... Uma série de seis estóis, três sem motor e três com motor deixando o nariz subir alto, até despencar uma vez e devolver ao avião toda sua paixão pelo vôo.
Faltava apenas a série de pousos e decolagens. Foram cinco pousos no total. No dois primeiros cheguei baixo demais, precisando sempre de um auxílio complacente do motor. Os três seguintes foram todos em aproximação planada, apenas com uma manetada de tempos em tempos para manter o motor aquecido. Nem sempre perfeitos, é verdade. Num deles cheguei baixo também, mas consegui chegar deixando para comandar a primeira posição de flape já na final.
Mas teve direito, ainda bem, a um pouso daqueles em que o avião vai lambendo a pista pensando se vai ou se fica até que, por sugestão do motor que continua dormindo, decide tocar o chão assim, como que por acaso. Foi um bom vôo!
Monday, May 14, 2007
Mig-21
O que eu não saiba é que o Mig-21, além de ser um dos mais belos, é também o caça fabricado em maior número em toda a história. A reportagem que saiu recentemente na revista ASAS me chamou a atenção para o fato. A antiga União Soviética produziu mais de 10.000 exemplares! Um número sem sombra de dúvida impressionante... Para comparação, vejamos alguns números de caças norte-americanos clássicos:
- F-4 Phantom II: 5195 unidades
- F-5: 3300 unidades, considerando-se as famílias "Freedom Fighter" e "Tiger II"
- F-14: 712 unidades
- F-104: 2578 unidades